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“Ninguém vai ficar de fora”: Sindicato da AIMA reconhece processo “moroso” mas garante total abrangência

“Este é um processo moroso até porque estamos a falar de 400 mil processos. Isto vai ter que abranger toda a gente. Garantimos que ninguém vai ficar de fora”, destacou Artur Girão, presidente do sindicato da AIMA, sobre de regularização de imigrantes que se inicia esta segunda-feira.
Lusa
9 Setembro 2024, 10h00

O sindicato da AIMA, encabeçado por Artur Girão, reconhece que o processo de regularização de imigrantes, que se inicia esta segunda-feira e pretende resolver 400 mil processos pendentes, será “moroso” mas irá abranger “toda a gente”.

Em entrevista à SIC Notícias, este responsável salientou que “ninguém vai ficar de fora” e que este processo é também importante para que a AIMA possa recuperar qualidade nos seus espaços de atendimento.

Este é apenas o primeiro passo porque já foi anunciado que outros espaços abrirão para agilizar este processo Este é um espaço que vai funcionar mediante agendamento pelo que é importante que os contactos estejam atualizados para que possam receber mensagens, nomeadamente e-mail e número de telemóvel (contactos privilegiados)”, salientou este responsável.

Para o sindicato da AIMA, “é importante que se retire pressão das outras lojas para que se reforce a capacidade de atendimento. Este é um processo moroso até porque estamos a falar de 400 mil processos e esta estrutura vai funcionar até julho do próximo ano. Isto vai ter que abranger toda a gente. Garantimos que ninguém vai ficar de fora”.

Recorde-se que o primeiro centro de atendimento para imigrantes da Estrutura de Missão da Agência para a Integração, Migrações e Asilo abre hoje, em Lisboa, com uma centena de funcionários, para começar a analisar os mais de 400 mil processos pendentes.

Este centro está instalado no Centro Hindu, em Telheiras, com horário de funcionamento das 08:00 às 22:00, e funcionários da própria Agência para a Integração, Migrações e Asilo (AIMA), mas também colaboradores de entidades da sociedade civil que já receberam formação técnica por parte das forças de segurança e outras autoridades competentes, disse o organismo à Lusa.

De acordo com a AIMA, o “objetivo [é] resolver os mais de 400 mil processos pendentes de análise”, tendo o organismo salientado a “operação logística integrada e robusta” que foi necessária para que este centro estivesse hoje pronto.

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