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NOS. Crédit Suisse sobe preço alvo e alerta para demora na conclusão do leilão de 5G

O Crédito Suisse alerta para a demora na conclusão do leilão do 5G e apesar das “fortes tendências operacionais” da operadora, pode ser afetada com a incerteza quanto ao leilão do 5G, que poderá levar à entrada de um quarto operador em Portugal.
  • Presidente executivo da NOS, Miguel Almeida
22 Julho 2021, 13h12

“Aumentamos nossas estimativas de EBITDA do grupo NOS em +0,8% para o final do ano e em + 1,0% para 2022, para refletir o forte desempenho operacional no 2º trimestre de 2021”, refere uma nota de research do Crédit Suisse.

O Credit Suisse subiu o preço-alvo para as ações da NOS de 3,30 para 3,40 euros, e deu um potencial de valorização de 15,1% face à cotação de fecho de ontem (2,954 euros). A nota de research mantém a recomendação de “Neutral”.

“Também aumentamos nossas premissas de Capex para entre 2021-2023, para refletir um ritmo mais rápido de 5G e investimentos em fibra”, diz o banco de investimento.

Os resultados do 2º trimestre agradaram ao Crédit Suisse. “A NOS superou o consenso de estimativas de receitas em + 1,0% e o EBITDA do grupo em + 1,2%, impulsionado pelas receitas de telecomunicações (+ 0,8%) e cinemas (+ 9,1%). O EBITDA reportado do grupo diminuiu -2,2% na comparação anual (e -0,4% na comparação trimestral) e o EBITDA da atividade de telecomunicações diminuiu -5,0% face ao ano passado (e subiu 1,2% no trimestre), como resultado do aumento dos custos diretos (relacionados com os conteúdos premium desportivos).

Excluindo o impacto dos conteúdos sport premium e do roaming, o EBITDA da telco cresceu 2,2% num ano, realça o banco.

O Crédit Suisse alerta no entanto para o impacto da incerteza do leilão para a atribuição de direitos de utilização de frequências para a quinta geração, “o que pode levar à entrada de um quarto participante no mercado”. A venda das frequências é promovida pela Anacom.

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