O presidente executivo (CEO) da NOS anunciou hoje alterações na Comissão Executiva (CE) na distribuição de pelouros, adiantando que esta reformulação segue os mesmos princípios aplicados à reorganização do grupo, antecipando os desafios do futuro.
Esta informação consta de um ‘mail’ enviado por Miguel Almeida aos trabalhadores da NOS, ao qual a Lusa teve hoje acesso.
No ‘email’, o CEO começa por lembrar que na assembleia-geral de acionistas, no mês passado, elegeram-se os orgãos sociais da NOS para o mandato 2025-2027 e, consequentemente, uma nova Comissão Executiva.
O momento “foi aproveitado para reformular a Comissão Executiva, de acordo com os mesmos princípios aplicados à reorganização do grupo NOS como um todo, atento o objetivo de transformar a empresa antecipando os desafios do futuro”, acrescenta Miguel Almeida.
“Aos que não continuam esta viagem connosco, deixo uma palavra de agradecimento pelo enorme contributo para tudo o que conseguimos até agora. Tenho absoluta confiança que todos que mantêm as atuais ou assumem novas responsabilidades, nas diferentes áreas e níveis da organização, irão escrever páginas de ainda maiores sucessos, tornando a NOS mais forte e aportando ainda mais valor aos seus diversos ‘stakeholders’, ao mesmo tempo que nos levam à liderança do mercado”, conclui o CEO da NOS.
A CE é liderada por Miguel Almeida e composta por seis elementos. O CEO tem como pelouros a transformação, estratégia e desenvolvimento de negócio, NOS Madeira e NOS Açores.
Os pelouros de cibersegurança, redes, sistemas de informações, operações, entres outros, estão sob a alçada de Jorge Graça.
Além da área financeira, Luís Nascimento tem os pelouros de pessoas e organização, conteúdos, audiovisuais, cinemas, relação com investidores & ‘corporate finance’, entre outros.
Sob a alçada de Daniel Beato estão áreas como PME, comercial B2C, marketing B2C, marca e comunicação, com Filipa Carvalho a ter os pelouros jurídico, compras e logística, regulação e concorrência e sustentabilidade, entre outras.
Já Manuel Eanes fica com a recém-adquirida Claranet, o centro para a transformação de empresas, Ten Twenty One e soluções empresariais, entre outros.
A NOS tem vindo, nos últimos anos, sobretudo no segmento empresarial, a introduzir cada vez um maior número de soluções tecnológicas, nomeadamente integração de sistemas, serviços de ‘cloud’, inteligência artificial (IA), entre outros.
Esta reorientação estratégica conta com a criação da Ten Twenty One, a compra de uma participação na DareData e a aquisição da Claranet Portugal.
De acordo com fontes contactadas pela Lusa, nesta evolução da empresa, haverá por um lado, funções redundantes, e outras que precisarão de ser preenchidas, pelo que isso significa que haverá pessoas a sair do grupo e outras que serão contratadas com outros perfis e competências.
A reorganização começou na CE, com redução do número de elementos e alteração de pelouros e responsabilidades, os quais foram, então, hoje anunciados.
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