A bolsa de Lisboa registou perdas na sessão de terça-feira, com o índice PSI a contrair 0,55% até aos 6.548 pontos.
Destaque para as quedas expressivas nas ações da NOS e da Corticeira Amorim. A operadora de telecomunicações desvalorizou 4,36%, até aos 3,40 euros, ao mesmo tempo que o grupo de transformação de cortiça caiu 3,42% para 8,20 euros.
Seguiram-se descidas nos títulos da EDP, na ordem de 1,89%, para 3,575 euros, ao passo que a parceira EDP Renováveis recuou 1,40% e ficou-se pelos 12,64 euros. Em simultâneo, a Jerónimo Martins perdeu 1,62% até aos 18,21 euros.
Por outro lado, o BCP subiu 1,04% e alcançou os 0,4557 euros, ao mesmo tempo que a Sonae se adiantou 0,98% para 0,926 euros.
Também entre os índices europeus as variações ficaram bastante abaixo de 1%, pautadas pela expetativa acerca do desfecho das eleições presidenciais nos Estados Unidos da América. Itália e Reino Unido recuaram 0,22% e 0,17%, respetivamente. No ‘verde’, a Alemanha ganhou 0,50%, França subiu 0,48% e o índice agregado Euro Stoxx 50 ganhou 0,39%, ao passo que Espanha somou 0,26%.
Nos futuros do mercado petrolífero, o Brent está a subir 1,37%, até aos 76,11 dólares por barril, ao passo que o crude avançou 1,55%, para 72,58 dólares. Nas divisas, o euro avança 0,37% face ao dólar, pelo que um euro está a valer 1,0917 dólares.
“As bolsas europeias encerraram maioritariamente em alta, no dia em que todas as atenções vão dar às eleições presidenciais nos EUA”, aponta-se na análise do departamento de Mercados Acionistas do Millenium Investment Banking.
“À hora de fecho das praças no velho continente a bolsa de Nova Iorque seguia animada, em especial no setor tecnológico, com reações empresariais que vão mostrando preferências dos investidores para diferentes cenários”, assinalam os analistas.
“No plano macroeconómico, de destacar a aceleração surpreendente da atividade nos serviços da China e dos EUA em outubro, trazendo ventos favoráveis à economia global”, pode ler-se na mesma análise.
“O PSI não conseguiu acompanhar o otimismo, arrastado pela queda da NOS, após o concorrente romeno Digi Communications ter revelado preços arrasadores para os seus novos serviços de telecomunicações em Portugal. Reações a um downgrade da Jerónimo Martins e às contas da Corticeira Amorim também limitaram e a valorização do BCP foi insuficiente para trazer o índice ao verde”, nota-se ainda.
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