A ministra do Mar, Ana Paula Vitorino, afirmou hoje que, ao contrário do que o Jornal Económico noticia esta sexta-feira, nunca esteve em cima da mesa o recurso à requisição civil para acabar com a greve dos estivadores. A direção do Jornal Económico esclarece o seguinte, a respeito destas declarações da ministra do Mar, que foram feitas numa conferência conjunta com o líder do sindicato dos estivadores:
A notícia hoje publicada, assinada pelo jornalista Gustavo Sampaio, dava conta de que o primeiro ministro António Costa mandou analisar a lei da requisição civil, admitindo proceder à sua alteração, de modo a resolver o impasse no porto de Setúbal, dado o elevado prejuízo para a economia nacional provocado pela paralisação. A decisão de estudar a opção da requisição civil foi tomada numa altura em que estava em causa a continuidade da produção da Autoeuropa e de outras empresas que, em conjunto, contribuem para 3,5% do PIB e 10% das exportações nacionais.
Esta informação foi confirmada por várias fontes governamentais, não tendo o JE razões para duvidar da sua veracidade, pelo que permanece válida.
De resto, o próprio ministro da Economia, Pedro Siza Vieira, foi hoje questionado pelos jornalistas sobre se o Governo admitia o recurso à requisição civil, tendo respondido afirmativamente, confirmando assim a notícia avançada pelo JE. “Nós temos de ponderar todas as possibilidades de manter os portos a funcionar ao serviço da economia”, disse o ministro, segundo o “Público”.
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