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Nova ‘bomba’ da Bugatti custa oito milhões de euros, mas já está esgotada

O Bugatti Centodieci pode estar limitado a atingir os 380 quilómetros por hora, mas debita uma potência total de 1.600 cavalos às sete mil rotações por minuto. As 10 unidades disponibilizadas já se encontram esgotadas.
21 Agosto 2019, 13h43

A Bugatti apresentou na passada sexta-feira, 16 de agosto, a nova ‘besta’. O Bugatti Centodieci presta a sua sentida homenagem ao antigo Bugatti EB110, que data de 1991, com cada vez mais potência.

Este superdesportivo da marca francesa tem como base o Chiron convencional, carro na coleção de Ronaldo, mas tornou-se mais exclusivo. Limitado a 10 unidades, estando já todas reservadas e compradas, o automóvel tem um preço fixado em oito milhões de euros, antes da aplicação de impostos.

O Bugatti EB 110 marcou os anos 90 e o Centodieci promete marcar os novos anos 20. O superdesportivo da fabricante gaulesa, mas detida pelo grupo Volkswagen, contava com um motor V12 com quatro turbos e um chassis em fibra de carbono. Foi durante algum tempo o carro mais rápido do mundo, fixando a sua marca nos 351 quilómetros horários. O tributo não poderia diferenciar-se mais do EB110.

A traseira futurista acrescenta personalidade ao novo modelo da Bugatti, dando a entender que é um superdesportivo de última geração.

Em termos mecânicos, o Centodiece conta um com motor W16 de 8.0 litros e quatro turbos, semelhante ao Chiron. No entanto, a surpresa chega na estrada, pois o tributo debita uma potência de 1.600 cavalos às sete mil rotações por minuto, mais 100 cavalos do que o Chiron.

Assim, a nova criação consegue ir dos 0 aos 100 quilómetros por hora (km/h) em 2,4 segundos, dos 0 aos 200 km/h em 6,1 segundos e dos 0 aos 300 km/h em 13,1 segundos. Ainda assim, a Bugatti decidiu limitar o automóvel eletronicamente aos 380 km/h, 260 km/h acima da velocidade máxima permitida em Portugal.

Sabe-se que os únicos 10 exemplares vão ser entregues nos próximos dois anos e serão construídos em concordância com as exigências de cada cliente. O superdesportivo emprega um chassi totalmente em fibra de carbono é 20 quilos mais leve que o Chiron, algo conseguido através do recurso a soluções inovadoras.

Um detalhe curioso divulgado pelo fabricante é a origem do nome dos dois veículos. O Bugatti EB110 ficou com o nome do fundador Ettore Bugatti no ano em que seria o 110º aniversário de nascimento do próprio, sendo que nasceu em 1881 e o desportivo foi criado em 1991. Já o Bugatti Centodiece significa ‘cento e dez’ em italiano, em celebração ao 110º aniversário de criação da marca, em 1909.

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