A NOVA foi galardoada com o Young Entrepreneurial University of the Year. O prémio concedido pela ACEEU — Accreditation for Entrepreneurial and Engaged Universities, reflete o sucesso do ecosistema de inovação e empreendedorismo da Universidade.
Um ecosistema que Isabel Rocha, vice-reitora para as áreas de Investigação, Inovação e Criação de Valor, retrata em números: 110 startups criadas, um unicórnio que vale mais de 9,5 mil milhões de dólares, a Outsystems, mais de 2500 alunos envolvidos em atividades relacionadas com empreendedorismo e 19 spin-off reconhecidos, que geram mais de 160 empregos.
O prémio, atribuído por um dos pricipais organismos de acreditação do sector, em Florença, na cerimónia dos Triple E Awards, distingue pela primeira vez na Europa uma instituição de ensino superior pelo seu papel na criação de valor na sociedade, através da inovação.
“A distinção é o resultado de um esforço continuado de ter na NOVA um ecossistema de apoio ao empreendedorismo”, afirma Isabel Rocha ao JE Universidades.
A vice-reitora da Universidade NOVA de Lisboa explica que o ecossistema de inovação e empreendedorismo criado dentro da instituição inclui diversos programas de formação em empreendedorismo para estudantes, investigadores e docentes, programas “hands-on” multi-disciplinares de criação de valor, gabinetes de apoio à criação de valor e programas de incubação que incluem o Madan Parque.
“Mais de 50% dos estudantes de Mestrado da NOVA estão expostos a formação em empreendedorismo (pretendemos chegar aos 100% nos próximos anos) e temos já mais de 100 startups identificadas que surgiram neste ecossistema nos últimos anos”, revela.
Aumentar o impacto social e económico da NOVA é a meta a alcançar. Para lá chegar, trabalha-se em várias vertentes. Isabel Rocha destaca as principais: criação de empresas inovadoras a partir do conhecimento gerado na NOVA, capazes de criar riqueza e emprego qualificado; aumento da incorporação de tecnologia e conhecimento gerado na NOVA em empresas existentes, aumentando a competitividade e escala destas; aumento dos projetos de inovação social dentro e fora da Universidade, que consigam contribuir para a solução de problemas sociais complexos, tais como os relacionados com a pobreza, desigualdade ou exclusão; e através do aumento de projetos que promovam a sustentabilidade ambiental. Finalmente também, através da participação da Universidade em programas que promovam a comunicação de ciência e de factos baseados em ciência e de suporte à tomada de decisão. “Em todas estas áreas, a NOVA possui já um bom desempenho, mas queremos continuar a melhorar, nomeadamente no que se refere aos projetos de inovação social e ambiental”, afirma a Vice-Reitora para as áreas de Investigação, Inovação e Criação de Valor, de olhos postos no futuro. n
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