O líder do Partido Comunista Português (PCP), Jerónimo de Sousa não fecha nem abre a porta a voltar a unir-se ao Partido Socialista (PS) nas próximas eleições, mas durante entrevista à “RTP” sublinhou que a história não se repete.
Durante entrevista, quando questionado sobre o que disse a 4 de outubro de 2015 relativamente ao PS formar Governo, Jerónimo de Sousa começou por referir que não é “adivinho” e frisou que o que “determina um Governo e respetivo primeiro-ministro serão os 230 deputados a eleger agora em 30 de janeiro”.
Ainda assim voltou a dizer a mesma frase que em 2015: “o nosso posicionamento em que consideramos que o PS só não forma governo se não quiser em termos aritméticos”.
Embora a frase seja idêntica, o representante dos comunistas frisou que a “história” não se vai repetir”. “Em primeiro lugar temos de eleger deputados, em segundo lugar é evidente que a história não se repete, embora possa haver alguma semelhança”.
“O que nós continuamos a dizer a qualquer Governo é o programa que apresenta aos deputados da Assembleia da República e isso é que determinará naturalmente uma posição”, sublinhou Jerónimo de Sousa.
Quanto ao diálogo com as forças democráticas, o comunista destacou que é algo que o partido faz “sempre”, mas pouco mais quis adiantar. “Não quero fazer juízos de valor precipitados sem obviamente saber os concretos porque esta nossa posição é clara: procuramos sempre convergências, mas nessas convergências o que é fundamental saber é quais são os conteúdos concretos”, referiu.
“O nosso objetivo é reforçar a CDU em votos e deputados”, explicou Jerónimo de Sousa, acrescentando que “se não o conseguirmos não é um bom resultado”.
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