Perante as pressões de Donald Trump para os europeus gastarem mais, a Aliança Atlântica prepara a ampliação do objetivo para, pelo menos, 3% do PIB na Cimeira de junho, em Haia.
Despesa militar subiria de 4.291 milhões de euros para 9.270 milhões de euros, mais do que duplicando o investimento atual na defesa que coloca Portugal no clube dos oito países que gastam menos em relação à sua riqueza (1,55%). Já a ameaça do presidente dos EUA, deixada em Davos, para os 5% do PIB de gastos em defesa obrigaria Portugal a investir 15.540 milhões de euros, acima da despesa dos ministérios das Infraestruturas e Habitação e da Economia e mais do que triplicando o orçamento em defesa do ano passado.
Com um investimento atual de 4.291 milhões de euros no setor, um gasto de 3% ou de 5% do PIB, representaria, assim, um esforço adicional de 4.979 milhões de euros, superando a despesa atual com a Educação; ou mais 11.159 milhões de euros em gastos na defesa, respetivamente. Qualquer coisa como pedir a cada contribuinte 750 euros por ano ou 1.681 euros, em cada um dos cenários de novas metas.
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