Um projeto desenvolvido em parceria entre um consórcio de instituições da Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT) e o MIT Portugal, financiado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia, pode ter encontrado a solução para poupar na conta da energia.
O Suscity Building Dashboard foi criado a pensar no “desenvolvimento e integração de novas ferramentas e serviços para aumentar a eficiência dos recursos urbanos, com impactos ambientais mínimos, contribuindo simultaneamente para promover o desenvolvimento económico e preservar os níveis reais de confiabilidade”.
Segundo a própria descrição no site do projeto, “a dispersão de agentes produtores de dados a nível urbano (concelhos das cidades e vilas, serviços públicos, organismos e institutos públicos e empresas) levam a resultados mistos na aplicação de indicadores em diferentes ambientes e às vezes com pouco ganho no desempenho urbano, nomeadamente em termos de sustentabilidade”.
Para o desenvolvimento do dashboard o Suscity teve um financiamento privado de 752 mil euros, e a Fundação entrou com 1.253.031 euros, sendo que a conclusão do projeto está prevista para o final do ano. O painel de controlo permite aos utilizadores “fazer um diagnóstico do consumo de energia nestes edifícios e ver qual é que é o impacto do ponto de vista ambiental”, explicou Cláudia Sousa Monteiro, investigadora do Instituto Superior Técnico, ao jornal Público.
Para além do diagnóstico, é também possível encontrar soluções que ajudem na redução de custos, como por exemplo a substituição de janelas ou a “instalação de um ar condicionado mais adaptado às condições do edifício ou a instalação de painéis fotovoltaicos, em casas com a orientação solar ideal”. A plataforma tem a capacidade de analisar as condições dos edifícios e ajudar a encontrar alternativas sustentáveis.
O consórcio focou-se também em mais dois projetos. Um deles é na área dos Transportes e Mobilidade, onde está a ser estudado rotas, consumos e emissões. O outro projeto está relacionado a distribuição de energia, “tentando antecipar os impactos das cidades inteligentes e do previsível crescimento do número de veículos eléctricos nas redes eléctricas”, escreve o jornal.
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