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Novas rendas das casas subiram 10,5% no primeiro trimestre

Este valor representa um decréscimo de 3,2% relativamente ao quarto trimestre de 2023. mas fica ligeiramente acima ao verificado no trimestre homólogo de 2023 (9,6%).
rendas das casas
27 Junho 2024, 11h38

As novas rendas das casas observaram um aumento de 10,5%, para 7,46 euros/m2 no primeiro trimestre do ano, num total de 25.472 contratos, de acordo com os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) esta quinta-feira.

Este valor representa um decréscimo de 3,2% relativamente ao quarto trimestre de 2023, mas fica ligeiramente acima ao verificado no trimestre homólogo de 2023 (9,6%).

No primeiro trimestre de 2024, oito dos 24 municípios com mais de 100 mil habitantes apresentaram taxas de variação homóloga do número de novos contratos superiores à nacional (0,9%), destacando-se Vila Franca de Xira (20,6%) com a maior variação.

Por outro lado, o número de novos contratos diminuiu em 13 municípios, evidenciando-se o Funchal (-11,5%), Oeiras (-11,4%), Seixal (-10,9%), Guimarães (-10,6%) e Sintra (-10,0%). No trimestre em análise, todos os municípios com mais de 100 mil habitantes da Grande Lisboa e da Península de Setúbal registaram rendas medianas superiores à nacional (7,46 euros/m2), mas taxas de variação homóloga diferenciadas.

Deste conjunto, destacaram-se, com valores de novos contratos de arrendamento mais elevados e aumento homólogo do valor das rendas inferior ao do país (10,5%), os municípios de Lisboa (15,25 euros/m2 e 4,9%), Odivelas (10,10 euros/m2 e 9,3%), Sintra (9,47 euros/m2 e 8,4%), pertencentes à Grande Lisboa, e o município de Setúbal (8,91 euros/m2 e 8,4%) da sub-região da Península de Setúbal.

Na Área Metropolitana do Porto, os municípios do Porto (12,13 euros/m2 e 7,2%), Matosinhos (10,16 euros/m2 e 8,9%) e Vila Nova de Gaia (8,61 euros/m2 e 9,8%) registaram rendas médias superiores à referência nacional e variações homólogas inferiores.

Entre os restantes municípios com mais de 100 mil habitantes, Coimbra (7,89 euros/m2 e 15,2%) e Braga (7,50 euros/m2 e 15,0%), apresentaram valores médios de renda e taxas de variação homóloga superiores às referências nacionais. O Funchal (9,43 euros/m2 e 7,4%) registou também uma renda média superior à do país, mas uma variação homóloga inferior.

No trimestre em análise, Guimarães (5,34 euros/m2 e 19,5%) e Vila Nova de Famalicão (5,31 euros/m2 e 18,3%) verificaram as maiores taxas de variação homóloga entre os 24 municípios com mais de 100 mil habitantes.

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