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Rendas das casas disparam 16,4% no ano. Lisboa continua a ser a cidade mais cara

Em termos mensais, o preço das habitações para arrendamento subiram 1,7%, depois de terem permanecido estáveis nos últimos dois meses. Preço por metro quadrado está agora nos 16,10 euros, segundo dados do idealista.
6 Maio 2024, 08h53

Os preços das casas para arrendar no território nacional subiram 1,7% em abril, quando em comparação com o mês anterior. No quarto mês do ano, o preço dos arrendamentos rondava os 16,10 euros por metro quadrado (m2), segundo os dados do portal idealista.

No entanto, a subida não foi tão ligeira quando analisado o período homólogo. Em termos anuais, o preço das casas para arrendar em Portugal viu um aumento de 16,4%, quando o preço por m2 se fixava nos 13,9 euros. Este aumento surge depois de dois meses de estabilização dos preços, em fevereiro e março.

Em termos de cidades capitais de distrito, Faro (8,3%), Évora (5,4%) e Aveiro (5,3%) lideram as subidas dos preços em abril. Seguiram-lhes Setúbal (3,6%), Viseu (3,5%), Funchal (2,6%), Porto (1,5%), Viana do Castelo (1,4%) e Braga (0,7%). No período em análise, o preço apenas desceu em Castelo Branco, que registou uma queda de 2,5%, enquanto se manteve estável em Lisboa e Leira. 

“O ranking dos distritos mais caros para arrendar casa é liderado por Lisboa (19,8 euros/m2), seguido pelo Porto (15,2 euros/m2), ilha da Madeira (13,8 euros/m2), Faro (13,6 euros/m2), Setúbal (12,6 euros/m2), Coimbra (10,7 euros/m2), Évora (10,1 euros/m2), Beja (9,9 euros/m2), Aveiro (9,7 euros/m2), Braga (9,4 euros/m2), Leiria (9,2 euros/m2) e Viana do Castelo (8,2 euros/m2)”, sustenta a análise do idealista.

Por sua vez, os preços mais económicos encontram-se em Vila Real (5,9 euros/m2), Portalegre (6,1 euros/m2), Viseu (7,2 euros/m2), Castelo Branco (7,2 euros/m2) e Santarém (7,8 euros/m2).

Também por regiões, a Área Metropolitana de Lisboa permanece como a mais cara, com 19,1 euros/m2. Em abril, os preços das casas para arrendar subiram em todas as regiões, com os Açores (5,2%), Madeira (3%), Algarve e Centro (2%) a liderarem os aumentos mensais. 

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