À frente da Autoridade da Mobilidade e dos Transportes desde 2021, Ana Paula Vitorino sente-se outra vez na sua zona de conforto. Deixou de ser a ministra e voltou a ser “apenas” a engenheira. Mas nem por isso evita posições fortes sobre os temas atuais. Se o TGVdevia estar feito há 20 anos, para passageiros e carga, o novo aeroporto não pode ser apresentado de forma leviana, como se não passasse de um projeto de peças de Lego.
Fui consultar declarações suas sobre a alta velocidade em 2005. Estamos em 2023 e ainda não temos TGV em Portugal. Porquê?
Eu, sinceramente, como também se recordará, estou absolutamente convencida de que nós temos de ter uma rede ferroviária de alta velocidade. Ou seja, que nós temos de ter uma rede ferroviária de elevada qualidade e, para isso, temos que obrigatoriamente ter tecnologias mais avançadas, de maiores velocidades, temos de encurtar distâncias, para realmente sermos competitivos. Porque ninguém consegue tirar um carro da A1 ou das outras alternativas se continuarmos a ter os tempos de percurso que hoje existem.
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