[weglot_switcher]

Novo Banco: Bloco de Esquerda considera “opaco” acordo com Bruxelas

BE já pediu documentos sobre cláusula em que Estado aceitou ser responsável por tudo aquilo que correr mal associado ao Novo Banco.
11 Julho 2020, 09h00

A possibilidade de uso desta almofada de segurança ou de capital de último recurso (designada como capital backstop) está prevista no acordo com a Comissão Europeia que deu luz verde à venda da instituição ao fundo Lone Star, caso se verifique um cenário adverso. BE quer saber as condições deste mecanismo e quais serão as perdas previstas no contrato do Novo Banco.

Para aprovar a venda do Novo Banco ao fundo de investimento norte-americano Lone Star, em 2017, Bruxelas exigiu que o Estado português garantisse a sua viabilidade, abrindo a porta a uma intervenção pública direta. Um mecanismo que não está no acordo de venda, mas que está ao dispor do Estado para proteger o banco num cenário extremo, podendo levar a uma injeção de capital direta dos contribuintes no Novo Banco, que acresça aos 3,89 mil milhões de euros previstos pelo Fundo de Resolução (FdR). Bloco de Esquerda questionou o Governo sobre este mecanismo que poderá levar a mais injeções. Deputada bloquista, Mariana Mortágua, considera cláusula backstop é “opaca” e teme outros custos do Novo banco além da garantia.

Conteúdo reservado a assinantes. Para ler a versão completa, aceda aqui ao JE Leitor

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.