Os franceses do BPCE, que concretizaram esta quarta-feira a compra de 25% referentes à participação conjunta (Direção-Geral do Tesouro e Finanças e Fundo de Resolução) do capital do Novobanco, colocam a tónica na confiança na evolução da economia portuguesa e no seu dinamismo, de acordo com o CEO do BPCE, Nicolas Namias.
A Direção-Geral do Tesouro e Finanças (DGTF) e o Fundo de Resolução (FdR) assinaram esta quarta-feira, 29 de outubro, os acordos de venda da participação conjunta de 25% do capital do Novobanco aos franceses da BPCE, que garante ao Estado português pelo menos 1.686 milhões de euros.
Assim, o CEO do BPCE justificou este avanço no mercado financeiro português, nomeadamente com esta posição no Novobanco, com a confiança do grupo na evolução da economia portuguesa como a alavanca para a aquisição do Novobanco, o quarto maior do sistema bancário português.
“Temos uma profunda confiança na economia portuguesa, no dinamismo da economia”, destacou Nicolas Namias na cerimónia de assinatura dos acordos de adesão que vão permitir o encaixe repartido entre as duas entidades correspondente a 866,6 milhões de euros para o FdR e 733 milhões de euros para a DGTF.
Outro aspeto enfatizado por Nicolas Namias passou pelo elogio à “qualidade e a transparência na negociação com o Estado”, um aspeto que terá pesado no sucesso destas negociações, segundo o responsável.
Com a assinatura formal dos acordos de adesão, o Estado português e o Fundo de Resolução concluem a alienação integral da participação pública no Novobanco, encerrando um ciclo de 12 anos de intervenção financeira direta – concretizando-se o processo em 2026.
Tagus Park – Edifício Tecnologia 4.1
Avenida Professor Doutor Cavaco Silva, nº 71 a 74
2740-122 – Porto Salvo, Portugal
online@medianove.com