[weglot_switcher]

“Num mundo de novos riscos, a corretagem de seguros vai continuar a criar valor e a ser muito útil”

O novo CEO do grupo francês Adelaide, que é dono da Verlingue Portugal, acredita que a complexidade associada aos novos riscos fará com que o papel dos corretores de seguros seja cada vez mais valorizado pelos clientes. O grupo tem um plano ambicioso que visa duplicar as receitas até 2028, para 800 milhões de euros. Em Portugal, contratou uma nova CEO, Luíza Teodoro (vinda da MetLife), e está focado no crescimento orgânico mas admite fazer novas aquisições.
5 Julho 2024, 09h30

O CEO do Grupo Adelaide, Benjamin Verlingue, tem em marcha um ambicioso plano de crescimento para os próximos anos, que passa pela duplicação do volume de negócios até 2028. Nas mãos da família Verlingue desde 1933, o grupo Adelaide é um dos principais players europeus na corretagem de seguros e está em Portugal desde 2021, quando comprou a Luso-Atlântica, agora chamada Verlingue Portugal. Numa entrevista a que pode assistir em vídeo (ver QR Code nesta página), o gestor francês fala das prioridades para os próximos anos e refere que o caminho passa pelo crescimento orgânico, mas sem excluir aquisições. E revela, em primeira mão, a contratação de Luiza Teodoro como nova CEO da Verlingue Portugal, cuja faturação em 2023 cresceu 19% para 16,7 milhões de euros.

Assumiu o papel de CEO recentemente. Quais são os objetivos para esta etapa na vida do grupo?
A empresa nasceu em França, na Bretanha, numa cidade bem pequena chamada Quimper, e nós expandimos o negócio para ser um player francês e, cada vez mais, europeu. Entramos em Portugal há vários anos. O meu objetivo é garantir que possamos ser uma corretora forte, que possa criar valor para os seus clientes e proporcionar uma boa qualidade de vida às suas pessoas e, no médio prazo, ser o primeiro ‘broker’ familiar a nível europeu. Com esse objetivo vamos implementar o nosso novo plano a cinco anos.

Quer duplicar o volume de negócios nos próximos quatro anos, certo?
Somos um negócio que é um verdadeiro crente no crescimento, que é tanto orgânico quanto aquisitivo. Nós triplicamos o nosso tamanho nos últimos 10 anos e estamos a fazer 400 milhões de turnover entre as diferentes empresas do grupo, a maior sendo a Verlingue, mas também a empresa irmã, a Generation. que está no mercado português. E os nossos objetivos são atingir 800 milhões de receita até 2028. É fácil de lembrar.

Conteúdo reservado a assinantes. Para ler a versão completa, aceda aqui ao JE Leitor

Este conteúdo é exclusivo para assinantes, faça login ou subscreva o Jornal Económico

RELACIONADO
Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.