O número de edifícios licenciados registou uma descida de 11,3% (5,7 mil habitações) no primeiro trimestre do ano, quando comparado com o período homólogo de 2023, segundo os dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) esta quarta-feira.
Face ao último trimestre de 2023 a quebra foi de 0,9%, sendo que a construção nova desceu 15,1% (-4,4% no quarto trimestre de 2023). O licenciamento para reabilitação observou um decréscimo de 0,6%, após um aumento de 13,0% no último trimestre do ano passado.
Por sua vez, os edifícios concluídos aumentaram 4,5% face ao primeiro trimestre de 2023 (+2,1% no quarto trimestre de 2023), num total de 3,8 mil edifícios.
No segmento de habitação familiar, os fogos licenciados em construções novas decresceram 20,3% no primeiro trimestre de 2024 (+2,7% no quarto trimestre de 2023) enquanto os fogos concluídos aumentaram 9,5% (+1,4% no último trimestre de 2023).
Em comparação com o trimestre anterior, o número de edifícios licenciados cresceu 5,2% (+0,1% no quarto trimestre de 2023), enquanto o número de edifícios concluídos diminuiu 3,4% (+3,0% no último trimestre de 2023).
Do total de edifícios licenciados, 71,9% correspondiam a construções novas, sendo que 81,4% destas eram destinadas à habitação familiar. Os edifícios licenciados para demolição (376 edifícios) representaram 6,5% do total de edifícios licenciados no primeiro trimestre de 2024.
No período em análise, a Região Autónoma da Madeira foi a única a registar um aumento no número total de edifícios licenciados em comparação com o mesmo período de 2023, apresentando um acréscimo de 21,7%.
Todas as restantes regiões verificaram reduções neste indicador, sendo que as três maiores reduções foram observadas nas regiões da Península de Setúbal, Algarve e Oeste e Vale do Tejo, com descidas de 30,9%, 15,3% e 14,0%, respetivamente.
O Norte destacou-se com 37,8% dos edifícios licenciados, 39,0% das construções novas, 34,7% dos edifícios destinados à reabilitação e 44,8% dos fogos licenciados em construções novas para habitação familiar.
O Centro ocupou a segunda posição no licenciamento de edifícios (19,6%), nas construções novas (18,8%), nos edifícios destinados à reabilitação (19,9%) e também nos fogos licenciados em construções novas para habitação familiar (14,5%).
A terceira posição foi ocupada pela Grande Lisboa, que registou 12,7% dos edifícios licenciados, 11,5% das construções novas, 16,0% das obras licenciadas para reabilitação e 13,3% dos fogos licenciados em construções novas para habitação familiar, concentrando-se nesta região uma parte significativa do total de fogos licenciados.
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