Eu sempre andei nisto… Era um bocadinho um tique de família, porque o meu avó e o meu pai sempre trabalharam na área da energia”. Foi assim que Nuno Ribeiro da Silva descreveu em 2019 o início do seu percurso no sector. Estudou engenharia e economia, trabalhou na petrolífera Mobil, foi secretário de Estado da Energia em dois governos de Cavaco Silva, foi deputado independente pelo PSD, esteve na Partex, na Somague, na EDP, e chegou à liderança da Endesa lusa em 2005, cargo que deixou esta semana após 18 anos.
Sobreviveu a nove ministros com a pasta da energia ao longo destes anos. E teve vários embates com diferentes atores do sector energético. O período mais conturbado foi entre 2015 e 2019 durante o Governo PS/geringonça.
Em outubro de 2017, deixou críticas ao então secretário de Estado da Energia, o socialista Jorge Seguro Sanches: “A secretaria de Estado está nas mãos do Bloco de Esquerda. Não se pode mudar uma vírgula no que quer que seja sem que nos digam que é preciso falar com o grupo de contacto”, afirmou na altura, criticando vários medidas que tiveram impacto na elétrica.
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