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O “cão de caça”

Entende-se que a liberdade de expressão é um direito quase ilimitado, tendo apenas como limite, a linha vermelha, quando o autor incute a outras pessoas mesmo que seja sob a forma de suspeita factos que sabe não serem verdadeiros, ou não comprováveis em sentido lato.
24 Outubro 2018, 07h15

Agora que está para começar o frenesim das redes sociais, nos debates essencialmente políticos, os intérpretes têm de entender que se andarem por aí a imputar factos a torto e a direito, cometem o crime de difamação ou injúria.

Entende-se que a liberdade de expressão é um direito quase ilimitado, tendo apenas como limite, a linha vermelha, quando o autor incute a outras pessoas mesmo que seja sob a forma de suspeita factos que sabe não serem verdadeiros, ou não comprováveis em sentido lato.

A ofensa pela ofensa é crime, e deve limitar o debate, em defesa da dignidade e da altivez do próprio debate.

Estou um bocado farto dos “cães de caça” do Facebook, cujo único objectivo no debate é destruir o próximo e não um verdadeiro debate de ideias.

Existe por aí um sem número de remunerados, cujo único objectivo é a política negra, depois ainda há os perfis falsos, nada que uma queixa na judiciária, após o print screen do perfil, não permita ver quem, é, através do IP do computador.

Quem se preste ao papel de “cão de caça”, logicamente precisa da remuneração ou da exposição, mas penso que um leitor “médio”, consegue vislumbrar, o animal, geralmente, insiste sempre nos mesmos assuntos e para o mesmo lado. Costuma ser dono da verdade, ou então de uma moral superior, tem poucos defeitos, e nascido de uma conjugação entre Vénus e Marte.

Posto isto,

O importante, será sempre nunca ligar muito ao “cão de caça”, pois desaprende-se e muito.

Há “cães de caça” em todo o lado, não só nas redes sociais, costumam actuar sempre a mando de alguém, e revelam  traços fracos de personalidade ou carácter.

Esta oportunidade de escrever um artigo quase que é desperdiçada pelo texto acima redigido, pelo que resta afirmar que o melhor início de filme que conheço é do Quentin Tarantino, “Reservoir Dogs”, a conversa no café, é simplesmente fantástica, aí sim aprende-se alguma coisa.

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