O “não é não” ao Chega mantém-se do lado do PSD para a nova legislatura mas no entender de Hugo Soares, secretário-geral do partido e líder da bancada parlamentar, a segunda força política no Parlamento “é um partido como os outros”.
Apesar de rejeitar qualquer tipo de coligação pós-eleitoral com o Chega, Hugo Soares diz ao podcast “Política com Assinatura”, da Antena 1, que “coisa diferente seria o PSD escusar-se de conversar com o Chega que, tal como o PS, estão no Parlamento em representação de centenas de milhares de pessoas”.
E há linhas vermelhas? Para Hugo Soares estas existem, tal como existem com o PS. O líder parlamentar diz que a possibilidade um bloco central entre PS e PSD é uma “ideia morta” mas que coisa diferente é que os dois partidos se entendam em “matérias essenciais”.
Sobre a aprovação do Orçamento de Estado, Hugo Soares não tem dúvidas de que a oposição pode fazer um “haraquiri (ritual suicida japonês) político” se decidir não viabilizar e até vai mais longe: “Não concebo sequer a hipótese de este Orçamento não ser viabilizado no Parlamento, mas quero dizer mais: eu não concebo a hipótese do Orçamento do próximo ano também não ser”.
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