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‘O meu aeroporto é mais caro do que o teu’: China abre ‘guerra’ de triliões de dólares

Aeroporto trilionário ameaça tirar o lugar de destaque dos aeroportos de Singapura e Hong Kong.
27 Julho 2017, 14h45

Os aeroportos de Singapura e Hong Kong foram durante décadas os principais aeroportos asiáticos, responsáveis por estabelecer as ligações entre os países da Ásia e o resto do mundo mas parece que podem vir a ser destronados por um aeroporto trilionário.

A luta entre os aeroportos asiáticos já começou e segundo as estimativas do Centro de aviação CAPA, com sede em Sydney, estão a ser feitos investimentos trilionários em reestruturações e novas construções.

Em Pequim, a capital chinesa, a construção de um dos maiores aeroportos asiáticos estima-se que custará 12, 9 mil milhões de dólares (cerca de 11 mil milhões de euros) e estará aberto em 2019. O Aeroporto Internacional de Suvarnabhumi, em Banguecoque, sofrerá uma restauração até 2021, e as obras custarão cerca de 3,5 mil milhões de dólares (2,99 mil milhões de dólares). Já para o Aeroporto Internacional de Incheon, na Coreia do Sul, foram investidos 4,5 mil milhões de dólares (3,84 mil milhões de euros) nas obras para o segundo terminal com o objetivo de tornar-se “o principal aeroporto mundial do grande eixo”.

Mas os aeroportos atualmente considerados os principais da Ásia não saem da corrida. O aeroporto de Singapura inaugurou um novo terminal que custou cerca de 950 milhões de dólares (812,5 milhões de euros) e Hong Kong planeia preencher parte do Mar da China Meridional, com um espaço para a terceira pista de descolagem, que poderá vir a custar 18 mil milhões de dólares (15,39 mil milhões de euros).

“É uma luta entre os centros globais”, disse Torbjorn Karlsson, membro da aviação civil da Korn Ferry International, em Singapura. Acrescentando que “a questão é quem vão ser os grandes vencedores”.

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