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“O número de psicólogos nas escolas da Madeira é insuficiente face às necessidades”, alerta Nós, Cidadãos

Para o partido é necessário contratar mais psicólogos para as escolas da Madeira, em pelo menos o dobro, tendo em conta a importância que possuem na comunidade na prevenção de comportamentos de risco.
4 Outubro 2018, 12h14

Para o Nós, Cidadãos o número de psicólogos que existe nas escolas da Madeira é insuficiente face às diárias e reais necessidades. O partido defende um reforço desses profissionais para pelo menos o dobro.

O partido critica a tutela da educação na Madeira, dirigida por Jorge Carvalho, por “esquecer ou voluntariamente omitir” a realidade concreta de cada escola e o serviço que é de facto prestado pelos psicólogos aos alunos.

É denunciado pelo Nós, Cidadãos que nas Escolas Jaime Moniz e na Francisco Franco, com 2500 alunos em cada um destes estabelecimentos, só existe um psicólogo, o que está longe do rácio de um psicólogo por cada 1500 alunos avançado por Jorge Carvalho.

O Nós, Cidadãos, diz ainda que em alguns estabelecimentos escolares existem psicólogos que vão apenas algumas horas às escolas. O partido lembra que ter este profissionais é importante devido à “intervenção que podem ter na comunidade na prevenção de comportamentos de risco”, referindo um estudo do programa +Contigo que diz que um em cada quatro alunos, entre o 7º e o 12º anos, apresentam sintomas de depressão.

“Consideramos que a contratação de mais profissionais da área – e a sua permanência efetiva nas escolas da RAM – não pode ser vista como um luxo, mas sim uma necessidade”, defende o Nós, Cidadãos.

O partido questiona ainda o executivo regional sobre que tipo de vínculos possuem os psicólogos que trabalham nas escolas e se a abertura de mais um concurso vai suprir as necessidades.

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