Streaming de alta-definição em segundos, sem falhas. Jogar no smartphone como se fosse numa consola. Assistir a uma reunião de trabalho através de um holograma. Estar sentado confortavelmente enquanto um carro autónomo o leva ao destino. O 5G vem permitir tudo isto e muito mais.
Descubra, neste artigo realizado pelo ComparaJá.pt, o que é exatamente esta tecnologia e como vai mudar o dia-a-dia.
O 5G é a quinta grande revolução tecnológica nas comunicações móveis. Esta tecnologia atinge velocidades de dados até 100 vezes superiores e chegar aos 10Gbps. Para além disso, o 5G reduz a latência (o tempo de resposta da rede entre um comando e uma ação) para menos de 5 milissegundos.
Finalmente, o 5G permite ligar mais de um milhão de equipamentos num só quilómetro quadrado, sem prejudicar a cobertura e disponibilidade.
Estas são as principais características do 5G, fruto de uma longa evolução que começou no início dos anos 2000 com a rede 2G. A rede 2G serviu o seu propósito durante longos anos: as chamadas de voz sem fios. Mas o mundo avançou, e tornou-se necessária a 3G, impulsionada pelo aparecimento do iPhone em 2007.
A 3G deu-nos dados móveis e acesso à internet desde o smartphone mas, com os avanços nas tecnologias, transformou-se em 4G. Esta quarta geração (a atual na maioria dos smartphones), permite ver vídeos em streaming e descarregar ficheiros de grandes dimensões em poucos minutos.
Contudo, à medida que a IoT ou Internet of Things, ganha caminho, é necessária uma rede que aguente um maior volume de dados, a maior velocidade e com mais estabilidade. As implicações para o dia-a-dia são transformadoras.
Do entretenimento ao trabalho, passando pela mobilidade e saúde, são poucas as áreas que não vão sofrer alterações importantes com a chegada do 5G. Estas são as 5 principais.
O entretenimento será uma das áreas mais impactadas pela nova tecnologia 5G. A partir de agora, passa a ser possível ver filmes e séries em streaming 8K em segundos, jogar no smartphone ou tablet como se estivesse numa consola de última geração e despertar todo o potencial da realidade aumentada e realidade virtual.
Para além de mais rápida e de permitir descarregar ficheiros de grandes dimensões, a tecnologia 5G é também mais estável, com menos quebras e falhas do que a atual 4G, o que permite uma experiência de visualização mais fluída.
A ideia dos carros autónomos não é nova. Contudo, está em grande medida dependente da implementação de uma nova tecnologia de redes para suportar um sistema tão complexo como o de trânsito.
Com o 5G aplicado a veículos e mobilidade autónoma, os automóveis podem comunicar com os outros veículos que circulam, partilhar informação sobre condições da estrada, interagir com semáforos e evitar colisões com sistemas de travagem segura, entre tantas outras aplicações.
Esta comunicação entre veículos, com todos os sistemas extras e funcionalidades, poderá ser responsável por salvar milhões de vidas. Assim que o sistema esteja num ponto de eficiência ótimo, será capaz de reduzir o trânsito e acidentes das estradas.
A baixa latência do 5G permite também controlar todo o tipo de equipamentos à distância, incluindo equipamentos médicos. Com o 5G será possível, por exemplo, executar cirurgias à distância e em tempo real, com o suporte de vários intervenientes e a partir de vários locais do mundo.
Também a assistência médica vai beneficiar com esta tecnologia. São expectáveis melhorias em sistemas de telemedicina, recuperação à distância e fisioterapia através de Realidade Aumentada.
Os próprios hospitais poderão mudar, com sensores para acompanhar pacientes e prescrições de comprimidos inteligentes que acompanham as medicações.
Mesmo as seguradoras poderão monitorizar os segurados de forma fácil, determinando assim o melhor tratamento para os mesmos.
O 5G está a acelerar a transformação digital no trabalho. Por exemplo, se tiver uma ligação 5G pode passar a trabalhar no metaverso, uma espécie de mundo paralelo digital em que cada pessoa tem um alterego (ou avatar). Para além disso, passa a ser possível receber ou dar apoio técnico com realidade virtual. Em alguns casos, pode deixar o seu “eu” digital ir trabalhar por si, os chamados hologramas.
Parece ficção científica, mas é realidade. A NASA já “teletransportou” médicos desta forma para dar consultas a astronautas no espaço, e são vários os artistas que deram concertos desta forma.
Se já sentiu a internet móvel mais lenta em algumas alturas do dia, quando está em grandes eventos ou até numa situação de emergência, não é o único. São vários os utilizadores, em muitas cidades, que reportam estes abrandamentos.
As empresas de telecomunicações já vieram alertar que a infraestrutura atual não está preparada para lidar com o rápido aumento de procura por internet móvel.
O 5G vem mudar tudo isto e dar uma nova forma de comunicação especialmente importante em casos de emergência. Esta tecnologia utiliza um espectro de banda diferente da banda larga comercial e, desta forma, garante cobertura e disponibilidade mesmo quando milhões de dispositivos se reúnem num espaço reduzido.
Se gostava de se preparar para o 5G, está na hora de rever o contrato com a operadora de telecomunicações. NOS, Vodafone e MEO já têm uma oferta deste serviço com velocidades limitadas a 1 Gbps (pelo menos para já) e período de fidelização de 24 meses.
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