A nova legislatura ainda não começou e já a Iniciativa Liberal deu o mote ao anunciar um projeto de revisão constitucional para “uma sociedade mais aberta” em que “o papel do Estado não é central na economia”. É um mergulho nos mares nunca navegados do novo Parlamento em que a direita soma mais de dois terços, o suficiente para alterar a Constituição, sem depender, pela primeira vez, do PS.
Rui Rocha, presidente da IL, sublinhou à saída da audiência de Belém que a intenção é retirar do texto fundamental o seu “pendor ideológico” mas garantiu não se tratar de um “ajuste de contas com a História”. E disse contar com o voto de “todos” os que se revirem na visão da IL. Se para a Aliança Democrática (AD) esta não era “uma prioridade” – admitindo agora negociá-la com todos – , o Chega diz-se disponível para seguir em frente.
Enquanto isso, a esquerda vai lançando alertas sobre os “perigos” que uma revisão constitucional representa no atual quadro político. Ao Jornal Económico (JE), a deputada do PS Isabel Moreira pediu “calma e ponderação” e apelou a que fosse dado um passo atrás. Se tal se revelar impossível, garantiu, o PS tudo fará para “puxar o PSD e a IL para o lado da democracia”, para que não acabe “desvirtuada”.
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