Vistos como os Estados com mais problemas económicos no bloco europeu, o grupo designado como PIGS (Portugal, Itália, Grécia e Espanha) têm registado crescimentos acima da média europeia, tendência que se deve continuar a verificar em 2024. Por um lado, o Norte europeu debate-se com maiores dificuldades decorrentes do choque energético, enquanto o Sul beneficia do desenvolvimento acima do esperado do turismo, aproveitando para corrigir alguns desequilíbrios estruturais. Os desafios manter-se-ão, mas por enquanto são os países mais endividados que marcam o ritmo na moeda única.
Com a zona euro em claras dificuldades, os países do Sul destacam-se pela vitalidade e robustez demonstrada nos últimos anos. O choque pandémico foi mais forte nos PIGS, cuja economia dependia mais em sectores intensivos em contacto, como o turismo e a restauração, mas, em compensação, a menor dependência energética e reduzida integração com a Rússia protegeram estes países nos últimos dois anos. Com o motor económico do bloco, a Alemanha, em risco de gripar, é o Sul que se apresenta como líder do crescimento europeu.
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