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O verdadeiro impacto do E-LAR na fatura e no conforto das famílias

Apesar de já estar em marcha, o Programa E-LAR continua a levantar questões sobre o seu impacto real nas famílias portuguesas. Ao promover a substituição de equipamentos a gás por soluções elétricas, a medida surge como promessa de maior eficiência, menor despesa e mais conforto. Mas será que este apoio estatal consegue, de facto, acelerar a transição energética e combater a pobreza energética em simultâneo?
Programa E-LAR,
24 Setembro 2025, 16h52

O Governo lançou recentemente o Programa E-LAR, uma iniciativa que visa acelerar a transição energética das habitações em Portugal, através da substituição de equipamentos a gás por soluções elétricas mais eficientes e sustentáveis.

O programa pretende dar resposta a dois dos maiores desafios do setor energético: a redução das emissões de gases com efeito de estufa e o combate à pobreza energética. Para isso, será disponibilizado apoio às famílias para a substituição de equipamentos como esquentadores e caldeiras a gás por alternativas elétricas mais modernas e amigas do ambiente.

Segundo André Nunes, especialista em energia no ComparaJá: “O Programa E-LAR representa um passo concreto na transição energética das habitações em Portugal, ao apoiar as famílias na substituição de equipamentos a gás por soluções elétricas mais eficientes e sustentáveis. Para além de reduzir emissões e custos energéticos, esta medida promove um maior conforto e combate à pobreza energética, ao permitir que famílias substituam gratuitamente equipamentos a gás por elétricos mais eficientes, reduzindo custos de utilização e aumentando o conforto.”

Além de contribuir para as metas nacionais de descarbonização, o programa tem também um caráter social, ao aliviar os encargos energéticos de famílias em situação de vulnerabilidade.

O Programa E-LAR insere-se nas políticas públicas de promoção da eficiência energética e da eletrificação do consumo, alinhando-se com o Plano Nacional Energia e Clima 2030 e com os objetivos de neutralidade carbónica até 2050.

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