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OCDE reitera sinais de abrandamento na zona euro, Alemanha e EUA

Em relação a Portugal, o indicador compósito avançado da OCDE manteve-se em setembro pelo terceiro mês consecutivo nos 98,9 pontos, mantendo-se assim abaixo dos 100 pontos desde novembro de 2018.
Miguel A. Lopes/Lusa
12 Novembro 2019, 17h59

A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) detetou, uma vez mais, sinais de enfraquecimento da conjuntura económica nos próximos seis a nove meses no conjunto da zona euro, particularmente na Alemanha, e nos Estados Unidos.

Os indicadores compósitos avançados de setembro, que assinalam inflexões no ciclo económico com uma antecipação de entre seis a nove meses, mostraram uma queda de seis centésimas para a Alemanha, para os 98,65 pontos, e outras seis centésimas para os Estados Unidos, para os 98,76 pontos.

Em ambos os casos, o nível está significativamente abaixo dos 100 pontos que marcam a média de longo prazo.

No conjunto da zona euro, a descida foi também de seis centésimas, para os 99 pontos.

Em relação a Portugal, o indicador compósito avançado da OCDE manteve-se em setembro pelo terceiro mês consecutivo nos 98,9 pontos, mantendo-se assim abaixo dos 100 pontos desde novembro de 2018.

A OCDE assinalou em comunicado que mantém a sua avaliação de um crescimento estável para França (inalterado nos 99,37 pontos) e para o Canadá (menos seis centésimas, para 98,90 pontos).

Prevê também estabilidade para o Japão (menos três centésimas, para 99,28 pontos) e para Itália (menos cinco centésimas, para 99,08 pontos).

No caso do Reino Unido, a OCDE explicou que considera que o seu crescimento económico vai debilitar-se ainda mais.

No entanto, advertiu que existem “significativas margens de erro devido à persistência da incerteza em torno do Brexit”.

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