[weglot_switcher]

Oferta de quartos para arrendar sobe 56% em simultâneo com aumento dos preços

Este crescimento segue uma tendência já observada no trimestre anterior, onde o aumento foi de 36%. Apesar da maior disponibilidade de quartos, os preços subiram 13% ao longo do último ano.  
6 Fevereiro 2025, 17h34

A oferta de quartos para arrendar em casas partilhadas registou um aumento de 56% no quarto trimestre de 2024, em comparação com o mesmo período do ano anterior, segundo uma análise publicada pelo idealista, o marketplace imobiliário de Portugal.

Este crescimento segue uma tendência já observada no trimestre anterior, onde o aumento foi de 36%. Apesar da maior disponibilidade de quartos, os preços subiram 13% ao longo do último ano.

Ao analisar a oferta de quartos por cidade, verifica-se que o aumento do “stock” foi acentuado, com a maioria das cidades a superar os 25%.

Lisboa destaca-se com um aumento de 103%, seguida por Santarém e Castelo Branco, ambas com um crescimento de 68%.

Outras cidades como Coimbra (37%), Porto (35%), Aveiro (34%) e Viana do Castelo (28%) também apresentaram aumentos significativos. Por outro lado, Braga (19%) e Leiria (9%) tiveram um aumento inferior a 25%, enquanto Viseu manteve-se estável.

Em contrapartida, a oferta de quartos diminuiu em algumas cidades, como no Funchal (-71%), Guarda (-31%), Faro (-27%), Ponta Delgada (-17%), Évora (-12%) e Setúbal (-4%).

 

Aumento dos preços em 11 cidades

Apesar do aumento da oferta, os preços dos quartos para arrendar subiram em 11 das 16 cidades analisadas.

No Funchal, os preços aumentaram 38% em relação ao ano anterior, seguidos por Ponta Delgada (33%) e Faro (21%).

Lisboa, embora tenha visto um aumento de 9%, continua a ser a cidade mais cara para arrendar, com preços médios de 599 euros mensais, seguida pelo Funchal e Porto, ambos a 450 euros/mês.

As cidades mais económicas para arrendar um quarto incluem Guarda (215 euros/mês), Castelo Branco (225 euros/mês) e Viseu (260 euros/mês).

Os dados revelam ainda que o arrendamento de quartos não se limita apenas a estudantes, mas também se torna uma opção viável para jovens em início de carreira e pessoas solteiras ou separadas que encontram dificuldades em suportar o custo de uma casa sozinhos.

A partilha de casa é vista como uma alternativa vantajosa e um incentivo para muitos jovens que desejam independência, uma tendência que deverá continuar a crescer nos próximos anos.

 

 

 

 

 

 

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.