O OJE passa, a partir de hoje, a ser distribuído nas bancas da Região Autónoma da Madeira. Em breve iremos dar destaque às eleições para a direção do PSD Madeira, com várias entrevistas aos intervenientes no processo.
OJE passa a ser distribuído nas bancas da Região Autónoma da Madeira a partir de hoje.
As eleições para a direção do PSD Madeira vão estar brevemente em destaque no OJE, com várias entrevistas. Na corrida à liderança do PSD Madeira estão Miguel Albuquerque, Miguel de Sousa, Sérgio Marques, Manuel António Correia, João Cunha e Silva, e Jaime Ramos.
Miguel Albuquerque passou a ser o “inimigo público” de Alberto João Jardim. Diz que a “atual liderança já não suscita adesão ou credibilidade junto dos madeirenses” e quer “reconciliar o partido” com a sociedade e “todos os militantes e simpatizantes” do PSD Madeira.
Por sua vez, Miguel de Sousa, atual vice-presidente da Assembleia Legislativa, apresentou um programa político de reforma do partido e de recuperação da economia regional. “Não quero que as pessoas votem em mim, quero que votem no meu programa”, é o seu lema.
Já Sérgio Marques defende a limitação de mandatos. O ex-deputado no Parlamento Europeu, tecnicamente respeitado, assegura que o seu projeto aposta na inovação e quer marcar a diferença. O lema é “Construir a esperança”.
Manuel António Correia, atual secretário regional do Ambiente e Recursos Naturais, é um seguidista de Jardim. Diz ter o apoio da JSD/M – o que não é confirmado –, diz que o turismo “terá de ter na região um tratamento compaginável com o seu impacto transversal na economia, no emprego, nas receitas fiscais geradas, direta e indiretamente, e no bem-estar das populações”.
João Cunha e Silva é presidente do Congresso do PSD Madeira e vice-presidente do Governo Regional. Iniciou esta disputa interna com todos os outros contra si. Fez muita obra de que a Madeira se orgulha mas tem a Marina do Lugar de Baixo como pedra no sapato. A Praça do Povo é a sua mais recente obra.
Jaime Ramos é o mais recente candidato. Diz-se que o que quer é levar o filho, Jaime Filipe, ao colo à presidência do Governo, ficando ele no partido. É o único que nunca fez nada pela Madeira e o que mais beneficiou com os dinheiros da região enquanto empresário. Mas domina os ficheiros de militantes, e a eleição é interna.
Vítor Norinha
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