O vice-primeiro-ministro e ministro das Finanças de Cabo Verde, Olavo Correia, exortou esta terça-feira a todos aqueles que estão na esfera pública a fazerem mais, melhor e mais rápido para que o país seja mais eficiente e possa competir à escala global. O desafio foi lançado durante a cerimónia de encerramento de apresentação pública do estudo de impacto dos programas e projetos de promoção de empregos do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), na Cidade da Praia, a que o governante presidiu.
Os dados revelam que 63% dos jovens que frequentaram este projeto estão inseridos no mercado de trabalho, sendo que 45,3% encontram-se no sector privado e 34,9% na administração pública, dados esses que, no entender de Olavo Correia, indicam o caminho que o Governo deve seguir, mas também a necessidade de promover mais as empresas e as instituições que têm colaborado com o IEFP.
Para este governante, o trabalho não pode ser apenas um meio para pagar as contas e de subsistência, mas sim uma oportunidade para todos se expressarem, darem o seu melhor, fazerem mais, melhor e mais rápido para tornar o país mais célere e eficiente.
“Quem faz este país são jovens e mulheres cabo-verdianos que estão em todos os pontos de Cabo Verde e na diáspora e encontram-se no sector do turismo, pescas, indústrias, tecnologias, cultura e desporto. São esses talentos que fazem a diferença, e nos temos a obrigação de identifica-los, apoia-los e facilita-los a vida para que possam colocar a sua capacidade ao serviço do país”, sublinhou, observando que é preciso libertar o país da burocracia.
Para que os cabo-verdianos possam ter uma vida melhor, defendeu o vice-primeiro-ministro, é preciso “fazer diferente, ser mais eficiente para competir à escala global”, tendo realçado que estão reunidas todas as condições, mas que é preciso juntar o “puzzle” para um novo ecossistema.
Olavo Correia garantiu que o Governo vai continuar a apostar fortemente na formação profissional e disse que, para tal, disponibilizou 318 mil contos para programas e projetos de promoção de empregos do IEFP de modo a beneficiar cerca de cinco mil jovens.
“Apelo a todos aqueles que estão na esfera pública que façam de tudo para facilitar as empresas porque elas são as pessoas, clientes, trabalhadores, fornecedores, inovação, produção, rendimento sendo que a nossa ambição é fazer com que as microempresas cresçam”, disse o ministro, salientando que o objectivo é criar condições para que os jovens formandos possam ter empregos sustentáveis e bem renumerados.
O estudo de impacto dos programas e iniciativas de empregabilidade, apresentado na Praia, abarca o período de 2015 a 2017 e abrange o Programa Nacional de Estágios Profissionais (PNEP), o Projeto de Inserção Desempregados Longa Duração e o programa de empreendedorismo de apoio as micro e pequenas empresas geridos pelo IEFP.
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