O vice-primeiro-ministro e ministro das Finanças cabo-verdiano, Olavo Correia, disse esta terça-feira, na Cidade da Praia, que, apesar da situação de seca, há condições de colocar Cabo Verde a crescer a uma taxa superior a 7%.
O governante, que falava aos jornalistas após ser ouvido na Comissão Especializada de Finanças e Orçamento sobre as Contas Geral do Estado ano 2014 e 2015, na Assembleia Nacional, reagia assim à notícia que dá conta que o Produto Interno Bruto (PIB) de Cabo Verde registou no segundo trimestre deste ano uma variação homóloga de 6,2%, em termos reais.
“Crescemos hoje 6,2% no contexto de três anos de seca consecutivos”, afirmou o ministro, lembrando que a seca tem um contributo negativo na questão de economia.
Prosseguindo, Olavo Correia acrescentou que se não fosse pela seca “hoje em Cabo Verde o crescimento seria superior”. Mas, mesmo com a seca, defendeu o vice-primeiro-ministro, há condições para colocar Cabo Verde a crescer a uma taxa superior a 7%.
“Se todos trabalharem, todos os dias, continuadamente, com esforço e dedicação e determinação, penso que temos todas as condições para termos um país emergente, um país que cresça acima dos 7% e um país desenvolvido nos próximos 10 anos”, defendeu.
Aliás, Olavo Correia disse não ter dúvidas de que Cabo Verde tem tudo a sua disposição para lá chegar. “Temos de trabalhar de forma alinhada, comprometidos para atingir essa meta que é possível (…) mas com trabalho de todos”, continuou.
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