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ONU tenta encontrar forma de marcar eleições no Haiti ainda durante este ano

Presidenciais arrastam-se desde janeiro de 2020. De então para cá, o chefe de Estado foi assassinado, a covid-19 e um terramoto arrasaram o país e acumularam-se escrutínios que ninguém pôde realizar.
28 Agosto 2021, 17h00

No meio do caos mais absoluto, a ONU insiste em que a comunidade internacional pressione as autoridades do Haiti – não sendo certo que exista uma que ainda possa assumir tal condição – para que sejam marcadas eleições presidenciais o mais brevemente possível. A decisão já havia sido tomada antes do último terramoto – que, com uma magnitude de 7,2 pontos, fez pelo menos 2.207 mortos e mais de 12 mil feridos – mas as condições atuais no terreno levam a que a organização internacional considere esse escrutínio essencial.

No início de junho passado, e numa declaração unânime, o Conselho de Segurança da ONU reafirmava a “sua profunda preocupação com a deterioração das condições políticas, de segurança e humanitárias no Haiti” e exigia que “os perpetradores de violações e abusos aos direitos humanos” sejam levados à justiça, condenando a crescente violência dos gangues.

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