A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) e a Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês) têm previsões divergentes sobre a procura de petróleo em 2023, salienta o El País. Embora ambas as organizações esperem uma subida na procura por este produto as perspetivas da IEA são mais conservadoras, face ao corte que fez face às perspetivas anteriores, em comparação com a OPEP, que fala em crescimento.
A expetativa da OPEP aponta para uma subida em 100 mil barris por dia, face ao previsto há um mês. Esta melhoria justifica-se pela recuperação da economia da China, diz o El País.
A previsão da OPEP é de uma subida de 2,4 milhões de barris por dia. A mesma organização diz que até 2024 prevê que a procura por petróleo suba 2,2 milhões de barris por dia, atingindo uma média global de 104 milhões de barris.
Contudo a IEA reviu em baixa as suas expetativas relativamente à procura de petróleo. Entre os fatores que justificaram essa diminuição estão o menor desempenho da economia chinesa, o impacto da subida das taxas de juro, e ainda o abrandamento da atividade industrial na Europa, salienta o El País.
O El País acrescentou que a IEA espera que a China seja responsável por cerca de 70% de todo o aumento esperado no consumo de petróleo.
A previsão da IEA é de que o aumento do consumo de petróleo abrande em 2024 para os 1,1 milhões de barris por dia. A mesma organização espera que a oferta de petróleo suba em 480 mil barris por dia em junho, para 101 milhões de barris, salientou o El País.
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