O ex-presidente do PSD sustenta que a decisão do Tribunal da Relação face ao recurso do Ministério Público é uma humilhação para o país e também para a instituição liderada por Lucília Gago.
“Um Tribunal superior a humilhar um Ministério Público, que, ao funcionar assim, envergonha o país e agride a democracia e a separação de poderes”, escreve Rui Rio na rede social X (antigo Twitter). O acórdão da Relação indica não existirem indícios fortes de tráfico de influências contra os arguidos Diogo Lacerda Machado e Vítor Escária.
Na mesma partilha, Rui Rio lança ainda uma questão para o Presidente da República: “Continuará o PR [Marcelo Rebelo de Sousa] a não se arrepender de não ter querido a reforma da justiça e de orientar as suas decisões pela PGR que temos?”, questiona.
Um Tribunal superior a humilhar um Ministério Público, que, ao funcionar assim, envergonha o País e agride a democracia e a separação de poderes.
Continuará o PR a não se arrepender de não ter querido a reforma da justiça e de orientar as suas decisões pela PGR que temos? https://t.co/0IbwXi75Yl— Rui Rio (@RuiRioPT) April 17, 2024
É importante recordar que a Operação Influencer levou à demissão do então primeiro-ministro António Costa, após ter sido divulgado que este era alvo de um inquérito instaurado no Ministério Público junto do Supremo Tribunal (que entretanto caiu para o DCIAP), e consequentemente queda do Governo, depois do Presidente da República aceitar a sua demissão e ter dissolvido o Parlamento e convocado eleições.
Também os administradores da empresa Start Campus, Afonso Salema e Rui Oliveira Neves, o presidente da Câmara de Sines, Nuno Mascarenhas, o ex-ministro das Infraestruturas, João Galamba, o ex-presidente da Agência Portuguesa do Ambiente, Nuno Lacasta, e o ex-porta-voz do PS, João Tiago Silveira, são arguidos no processo.
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