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Operação no Martim Moniz gera críticas ao Governo

A operação resultou na detenção de uma pessoa por alegada posse de arma branca e de droga, e de um mandato da Polícia Judiciária para a detenção de outra pessoa por suspeita de furtos. Foram também apreendidos cerca de uma centena de artigos contrafeitos e cerca de quatro mil euros em dinheiro.
Yuricatalano/Unsplash
20 Dezembro 2024, 13h57

A zona do Martim Moniz em Lisboa foi alvo de uma rusga na passada quinta-feira, numa operação “especial de prevenção criminal” da Polícia de Segurança Pública (PSP). No entanto, esta operação está a ser alvo de críticas por parte da esquerda, que lamenta o “alarme social”.

A operação resultou na detenção de uma pessoa por alegada posse de arma branca e de droga, e de um mandato da Polícia Judiciária para a detenção de outra pessoa por suspeita de furtos. Foram também apreendidos cerca de uma centena de artigos contrafeitos e cerca de quatro mil euros em dinheiro.

De Bruxelas o primeiro-ministro, Luís Montenegro, considerou que a operação foi “muito importante”, assim como as operações semelhantes realizadas pela PSP. “Há uma coisa que me parece óbvia, é muito importante que operações como esta decorram, para que haja visibilidade e proximidade no policiamento e fiscalidade de atividades ilícitas”, salientou o primeiro-ministro.

No entanto, enquanto o primeiro-ministro aplaude o trabalho das forças de segurança a esquerda lamenta o sucedido e o “alarme social” causado.

Fabian Figueiredo, líder parlamentar do Bloco de Esquerda (BE), afirmou que o país “assistiu a imagens aviltantes, revoltantes, indecorosas, com dezenas de pessoas encostadas à parece por simplesmente serem imigrantes”.

“Isto é inaceitável, não se coaduna com os princípios do Estado de Direito democrático”, salientou o deputado bloquista.

Depois da operação, que consideraram inadequada, os partidos BE, Livre e PCP requereram uma audição da ministra da Administração Interna, Margarida Blasco, na Assembleia da República.

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