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Orçamento de 30% dos portugueses com menos 581 euros para gastar nas férias

Dados da plataforma de serviços Fixando apontam para uma perda em média de 581 euros no orçamento de férias de 30% dos portugueses. Inquérito dá conta de que 75% dos portugueses não planeou ainda as suas férias para 2020, com 27% a alegar falta de rendimentos, 24% receia o futuro e 14% tem medo de viajar perante a pandemia, temendo o contágio do novo coronavírus.
19 Maio 2020, 11h47

Há 30% dos portugueses com uma perda em média de 581 euros no seu orçamento de férias face a 2019, revela a Fixando, maior plataforma nacional para a contratação de serviços locais. Os dados, com base num inquérito realizado online, indicam ainda que 68% decidiu ficar em Portugal, contudo, e apenas 58% vai de férias. Os restantes decidiram cancelá-las (38%) ou viram as suas férias canceladas (4%).

Segundo a plataforma de serviços, estas conclusões resultam de inquérito junto de 12 mil indivíduos, nos primeiros 15 dias de maio, revelando a consultora que os portugueses que já cancelaram reservas de viagem no valor, em média, de 1.200 euros por viajante, vão perder, 940 euros desse total, sendo que apenas 23% conseguiu reembolso completo, em dinheiro, dos valores já pagos.

“Ficou-se a saber também que 75% dos portugueses não planeou ainda as suas férias para 2020, com 27% a alegar falta de rendimentos, 24% padece da incerteza no futuro e 14% tem medo de viajar perante a pandemia”, conclui a Fixando, a plataforma online de origem portuguesa que facilita a contratação de serviços locais.

Na semana passada, o presidente da Associação Portuguesa de Alojamento Local admitiu que para as próximas férias, os portugueses estão a procurar alojamento local em zonas isoladas do interior. Segundo Eduardo Miranda, é​​​​ um dos caminhos que se vai desenhando para sobreviver a um verão que já se sabe vai ser difícil para clientes e empresários deste setor.

Por sua vez, os hotéis algarvios estão a receber cada vez mais reservas de turistas portugueses e estrangeiros (sobretudo britânicos) para os meses de julho e agosto, apesar da incerteza que a pandemia da Covid-19 trouxe sobre o futuro, segundo a Associação dos Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve (AHETA).

 

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