A Ordem dos Arquitetos (OA) pronunciou-se esta quinta-feira sobre o futuro Aeroporto de Lisboa, manifestando “elevadas preocupações quanto “ao processo e ao modelo aeroportuário a propor” no rescaldo da reunião com a Comissão Técnica Independente (CTI) decorrida no final de outubro.
Em comunicado de imprensa, a entidade anunciou a decisão de “passar a ter uma ação muito mais interventiva neste processo”, promovendo “um debate aprofundado entre técnicos especializados não apenas sobre a temática da localização, mas sobre todas as necessidades urbanas, de planeamento e projeto que são essenciais para construir um aeroporto, independentemente do local escolhido”.
Avelino Oliveira, presidente da OA, diz que “as principais preocupações dos arquitetos não estão equacionadas no âmbito do trabalho que se está a executar”.
“Ainda que tenhamos ficado elucidados quanto à calendarização e ao conteúdo do relatório, mantemos elevadas preocupações relativamente ao processo e ao modelo aeroportuário a propor. Constatamos que as principais preocupações dos arquitetos não estão equacionadas no âmbito do trabalho que se está a executar, sendo apenas registadas, eventualmente, como recomendações nos anexos a constar do relatório a apresentar aos decisores político”, explica o mesmo dirigente, citado na mesma nota.
A OA fez saber que, após o relatório preliminar da CTI ser terminado, o que deverá acontecer no início de dezembro, a Ordem organizará “uma discussão sobre o que é realmente importante para o país”.
“Devemos preocuparmo-nos não apenas com o onde e o quanto, mas também com o como”, sublinhou Avelino Oliveira, que se fez acompanhar do presidente do Conselho Diretivo Regional de Lisboa e Vale do Tejo da OA, Pedro Novo, na mesma reunião de 26 de outubro, que foi requerida pela nova direção da Ordem dos Arquitetos.
Tagus Park – Edifício Tecnologia 4.1
Avenida Professor Doutor Cavaco Silva, nº 71 a 74
2740-122 – Porto Salvo, Portugal
online@medianove.com