Em agosto de 2024, o valor das ordens sobre instrumentos financeiros recebidas pelos intermediários financeiros registados na CMVM totalizou 23.533,0 milhões de euros, o que traduz uma queda de 13,7% face a julho.
Desde o início do ano, o valor aumentou 16,9% face a igual período do ano passado.
A CMVM detalha que o valor mensal nas ações caiu 14,5%, para 2.106,8 milhões de euros; caiu 14,6% nos instrumentos financeiros de dívida pública para 18.215,4 milhões de euros, mas subiu 16,1%, para 2.284,3 milhões de euros, na dívida privada.
O BCP teve a maior quota de mercado nas transações sobre ações (25,3%), seguindo-se a Caixabank – Sucursal em Portugal (11,7%) e o BPI (11,5%).
Na dívida (pública e privada), a maior quota pertenceu ao BNP Paribas – Sucursal em Portugal (88,6%), seguindo-se o Banco L.J. Carregosa (8,9%) e o Banco de Investimento Global (0,5%).
No que toca aos derivados, a CMVM revela que o valor das ordens sobre instrumentos financeiros derivados cresceu 29,3% face ao mês anterior, para 233.235,4 milhões de euros.
Os forwards foram em agosto o instrumento mais negociado no mercado de derivados (87,1% do total), tendo as transações crescido 37,9% em relação a julho. As transações sobre futuros caíram 37,2%.
No mesmo período, o valor das ordens de residentes registou uma queda mensal de 32,3% e o valor das ordens não residentes 8,8%.
A CMVM acrescenta que no mercado de execução, 70,6% das ordens recebidas foram executadas nos mercados regulamentados internacionais, 5,2% nos mercados nacionais, 1,8% fora de mercado e 22,4% foram internalizadas.
Sendo que os Estados Unidos, Alemanha e França foram os três principais destinos das ordens executadas sobre ações fora de Portugal, enquanto Holanda, Reino Unido e França foram o principal destino das ordens sobre títulos de dívida.
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