As organizações sindicais dos docentes cancelaram a manifestação marcada para dia 13 de novembro, após o ministro da Educação ter antecipado para dia 10 de novembro, a sua ia à comissão parlamentar de Educação, Ciência e Cultura, a propósito da discussão na especialidade do Orçamente Estado (OE2024).
As manifestações têm como objetivo protestar por causa da proposta do OE2024, que na opinião das organizações sindicais “não apontam para a resolução dos problemas vividos na educação, mas apenas para a sua gestão e, por esse motivo, arrastando-os por mais um ano, o que provocará o agravamento de muitos deles”.
As organizações sindicais de docentes aguardam a decisão do Presidente da República sobre a dissolução da Assembleia da República, e sobre a decisão sobre o OE2024. No entanto, as organizações sindicais afirmam que vão estar “atentas às posições que os partidos políticos irão apresentar, seja no âmbito do Orçamento para a Educação (este ou outro que o substitua), seja, em próximas eleições, aos compromissos que assumirão em relação a este importante setor da vida nacional, designadamente no que concerne às condições de funcionamento das escolas e aos seus profissionais”.
Para as organizações sindicais de docentes, a recuperação do tempo de serviço perdido para efeitos de carreira continua a ser a reivindicação de topo, no entanto não esquecem outras questões como a “eliminação de precariedade, regularização dos horários e melhoria das demais condições de trabalho, no inadiável rejuvenescimento da profissão ou na aprovação de um regime justo e adequado de mobilidade por doença”.
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