Como costuma acontecer em tempos de grande turbulência, o ouro tem brilhado mais forte desde o início do conflito na Ucrânia. Assim, com o colapso das bolsas, o ouro viu o seu valor enquanto porto seguro disparar e atingiu os dois mil dólares, segundo o “El Economista”.
“Em tempos de turbulência no mercado, os investidores voltam-se para o ouro como um ativo de refúgio”, explica James Luke, gerente de fundos da Schroders.
Apesar das fortes subidas das taxas de juro nos Estados Unidos, que normalmente prejudicariam o valor deste ativo, o ouro conseguiu resistir aos primeiros meses do ano, registando uma subida de 8,5%. Um número que aumentou desde que o presidente russo, Vladimir Putin, ordenou que as tropas invadissem o território ucraniano.
Como diz o especialista, antes da atual crise, o preço do ouro rondava os 1.800 dólares, sem ter registado altas significativas desde o final de 2020. No entanto, “a pressão de grandes investidores institucionais, sobretudo na América do Norte, foi compensada pelos fortes pedidos de fabricantes de joias, bancos centrais”.
Além do ouro, também a Bitcoin atingiu máximos dos últimos nove meses. “A recente fraqueza dos bancos fez com que os investidores se voltassem a posicionar no mercado cripto”, apontam os analistas da XTB.
Por outro lado, o barril do Brent recuou 2,5% para 70,70 dólares após o acordo que a UBS fez para resgatar o Credit Suisse, pagando três mil milhões de euros pela aquisição do segundo maior banco.
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