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Oxy, Mota-Engil e consórcio Sodecia/Visabeira são os portugueses na corrida à Efacec

A Oxy Capital, a Mota-Engil e o consórcio Sodecia/Visabeira apresentaram propostas para a compra da Efacec. Nos estrangeiros estão a Oaktree e o fundo alemão Mutares. O terceiro candidato não foi possível identificar. Há dez dias para avaliar as propostas.
13 Fevereiro 2023, 20h11

A Parpública recebeu seis propostas vinculativas de compra da Efacec Power Solutions e tal como revelou em comunicado a holding do Estado que tem os 71,73% da empresa, foram três entidades nacionais e três estrangeiras.

O Jornal Económico sabe que as propostas portuguesas foram da Oxy Capital, sociedade de private equity de Miguel Lucas, a Mota-Engil e um consórcio composto pela Sodecia e Visabeira. Este consórcio foi avançado pelo Eco.

Entretanto, o Jornal Económico apurou que a Mota-Engil apresentou uma proposta, mas não pela totalidade das áreas de negócio da Efacec. O próprio CEO do grupo português tinha admitido numa entrevista recente ao Jornal de Negócios que “provavelmente” não apresentaria uma proposta.

Todos os sete candidatos avançaram assim para a compra da Efacec.

Nos candidatos estrangeiros estão a Oaktree (também gestora de fundos de private equity) e o fundo alemão Mutares SE. Há, no entanto, um estrangeiro que não foi possível identificar. Mas não é chinês.

A entidade que gere as participações do Estado informou hoje em comunicado que “no âmbito do processo de reprivatização de 71,73% do capital social da Efacec Power Solutions, a Parpública […] recebeu, no prazo estabelecido, seis propostas vinculativas por parte de três entidades nacionais e três estrangeiras”.

Na mesma nota, “a Parpública refere que nos termos previstos no Caderno de Encargos anexo à Resolução do Conselho de Ministros n.º 107-A/2022, de 21 de novembro, seguir-se-á a avaliação das referidas propostas durante os próximos dez dias”.

Após esta fase será escolhido um candidato para negociações exclusivas ou uma short-list que passaria por negociações para melhorar as propostas, como é tradicional neste tipo de operações. A Parpública está a ser assessorada pela Deloitte e pela VdA.

Segundo o ministro da Economia, António Costa e Silva, o negócio deverá ficar concluído no primeiro trimestre deste ano.

O Governo injetou 165 milhões de euros em capital e garantias a empréstimos da banca desde que o Estado nacionalizou 71,73% da Efacec.

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