A crise provocada pela pandemia da Covid-19 atingiu em força o sector da hotelaria, de tal forma que no mês de outubro existiam entre Portugal Continental e regiões autónomas, 166 hotéis para venda, de acordo com os dados revelados por um estudo do ‘Idealista’ esta terça-feira, 15 de dezembro.
Estes 166 hotéis representam um aumento de 4% face ao mês de março (160), altura em que foi declarado o estado de emergência. A região do país que concentra maior oferta é o centro (53), o equivalente a uma subida de 15% ao mês de março (46).
Segue-se a zona norte (37), o que representou uma descida de 21%, quando comparado com março (47) e o Algarve (29), num aumento de 16%, face aos 25 que se verificavam em março. Por sua vez, a cidade de Lisboa registou uma quebra de 19%, passando dos 21 hotéis de março, para 17 em outubro.
No entanto, foi a região autónoma da Madeira que viu a venda de hotéis subir em 100%, passando das cinco unidades de março, para dez em outubro. Já a região autónoma dos Açores verificou um aumento de 33%, tendo quatro hotéis para venda em outubro, face aos três de março.
Olhando aos preços das unidades hoteleiras, o mais caro encontra-se situado na Praia da Oura, em Albufeira, no distrito de Faro, por um valor de 36 milhões de euros. Também na zona de Albufeira, em Olhos de Água, está o segundo hotel mais caro deste ranking, por 20 milhões de euros. O top 3 fica encerrado com o hotel localizado na cidade de Lamego, no distrito de Viseu, que se encontra à venda por 14 milhões de euros.
Olhando para as principais cidades do país, em Lisboa a unidade hoteleira para venda acima dos 10 milhões de euros encontra-se localizada na Praça de Espanha, por 12,5 milhões de euros, enquanto no Porto, existe uma unidade de quatro estrelas em Vila Nova de Gaia que pode ser adquirida por 14 milhões de euros.
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