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Pandemia impulsiona quebra de 80% no setor do alojamento turístico em janeiro (com áudio)

Feitas as contas, o INE dá conta que os proveitos registados nos estabelecimentos de alojamento turístico atingiram, em janeiro, 33,0 milhões de euros no total e 24,0 milhões de euros relativamente a aposento, correspondendo a variações de -81,2% e -80,8%, respetivamente.
15 Março 2021, 11h39

O setor do turismo manteve a tendência de 2020 e arrancou este ano com perdas na ordem dos 80%.

De acordo com os dados divulgados, esta segunda-feira, pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), o setor do alojamento turístico registou 308,4 mil hóspedes e 709,9 mil dormidas em janeiro de 2021, correspondendo a uma quebra de -78,3% e -78,2%, respetivamente. Em dezembro, o valor fixou-se nos -71,2% e -72,6%, pela mesma ordem. Quanto às dormidas de residentes, estas caíram 60,3% (-54,2% em dezembro) e as de não residentes recuaram 87,0% (-83,2% no mês anterior).

Feitas as contas, o INE informa que, em janeiro, os proveitos registados nos estabelecimentos de alojamento turístico atingiram 33,0 milhões de euros no total e 24,0 milhões de euros relativamente a aposento, correspondendo a variações de -81,2% e -80,8%, respetivamente (-73,9% e -74,4% em dezembro, pela mesma ordem).

Embora todas as regiões do país tenham registado um decréscimo expressivo das dormidas, o INE verificou uma desecelaração menor o Alentejo (-59,3%) e Centro (-69,3%), enquanto que a Área Metropolitana de Lisboa (AM Lisboa), a Madeira e o Algarve acumularam as maiores perdas: 81,9%, 81,2% e 80,6%, respetivamente. Ainda assim, a AM Lisboa concentrou 27,5% das dormidas, seguindo-se o Norte (19,4%) e o Algarve (15,3%).

Em janeiro, todas as regiões apresentaram decréscimo no número de dormidas de residentes, tendo as menores reduções sido registadas no Alentejo (-54,9%) e Madeira (-56,1%)

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