A trasladação acontece 125 anos depois da morte do autor de “Os Maias” e quatro anos depois da aprovação no Parlamento.
À chegada, às 11h00, a urna com os restos mortais do escritor será levada para o centro do Panteão Nacional, onde ficará em câmara ardente, e vai ser “interpretado o Hino Nacional pelo maestro João Paulo Santos e pela soprano Sara Braga Simões do Coro do Teatro Nacional de São Carlos”.
A cerimónia prossegue com a leitura de excertos de “Os Maias”, intercalada pela interpretação de “Où voulez-vous aller?”, de Charles Gounod. Depois, Afonso Reis Cabral, trineto do escritor, “dirige-se ao púlpito e procede ao Elogio Fúnebre de José Maria Eça de Queiroz”.
Também vão ser lidos excertos de “As Farpas”, “Uma campanha alegre”, “O francesismo”, “A Europa”, “Notas contemporâneas” e “O Crime do Padre Amaro” e interpretada “Couplets de Lorette”, da opereta “A Morte do Diabo”, de Augusto Machado, com libreto José Maria Eça de Queiroz e Jaime Batalha Reis, bem como “A Pastoral Song”, de Joseph Haydn.
Recorde-se que a aprovação no Parlamento acontece depois de resolvida a contenda judicial com os familiares do escritor que se opunham a esta possibilidade. Dos 22 bisnetos do escritor, 13 concordaram com a trasladação para o Panteão Nacional, havendo ainda três abstenções. Também a Fundação Eça de Queiroz se manifestou favorável à trasladação.
Em 25 de janeiro de 2024, o Supremo Tribunal Administrativo (STA) rejeitou o recurso dos seis bisnetos do escritor Eça de Queiroz, que contestavam a sua trasladação para o Panteão Nacional, permitindo que a homenagem se concretizasse, uma decisão confirmada em diferentes recursos.
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