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Consolidação de créditos: o que precisa de saber

Devido à pandemia Covid-19 muitos foram os portugueses que se depararam com dificuldades em cumprir com o pagamento das prestações mensais. Tal resultou em que muitos consumidores considerassem a consolidação de créditos uma alternativa viável, juntando todas as mensalidades numa única parcela e assim aliviar o orçamento familiar.
26 Dezembro 2021, 12h50

Porém, a questão que se coloca é se a consolidação de crédito é de facto uma figura que ajuda a reorganizar as finanças dos consumidores ou se acaba por agravar a situação financeira.

A consolidação de crédito, em termos bancários, não é mais do que um crédito que agrega todos os créditos que o consumidor possui numa singela prestação mensal. Podemos dizer que o crédito consolidado resulta da junção de vários empréstimos anteriormente contratados pelo cliente junto de uma ou de várias instituições de crédito. Assim, prestações de cartão de crédito, crédito pessoal, ‘voam’ do mapa de responsabilidades de crédito do Banco de Portugal ficando a constar apenas uma: o crédito contratado para juntar tudo num único pagamento, ou seja, o crédito consolidado.

A consolidação de créditos

Explicar também que caso exista incumprimento com algum crédito que possua, ou seja, se tem alguma prestação mensal em atraso, será difícil recorrer ao crédito consolidado, pois perante a instituição financeira tal transação representa um elevado risco associado, pois se o cliente está em incumprimento com um outro crédito isso poderá significar que não conseguirá fazer face às suas obrigações creditícias.

Assim sendo para poder aceder ao crédito consolidado deve o consumidor preencher um conjunto de requisitos necessários para tal:

1.      Não ter prestações de crédito em atraso;

2.      Estar ciente de que poderão ser pedidas garantias, como por exemplo um fiador ou a hipoteca da sua casa.

3.      Se se encontrar numa condição financeira delicada, como por exemplo, desempregado ou com uma taxa de esforço elevada, o banco poderá recusar-lhe a atribuição de empréstimo.

.Atenção! Antes de assinar qualquer contrato de mútuo, vulgo empréstimo de dinheiro, deverá analisar bem as taxas de juro que lhe propõem, a mensalidade final, os encargos bancários associados e o montante total que pretende contrair, tudo isto para depois não ser apanhado em falso. Não se esqueça de que o que a início poderia parecer um bom negócio pode tornar-se um verdadeiro pesadelo!

Tenha em atenção que a prestação proposta pode ser mais baixa do que as que paga atualmente com os vários crédito porque o prazo será mais alargado. O custo do crédito no final poderá ser mais elevado.

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