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Paraísos fiscais: “Fisco não investiga casos suspeitos”, alerta STI

Um ano após os “Paradise Papers”, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores dos Impostos diz que o Fisco recebe informação de outros países sobre operações suspeitas, mas “não é trabalhada”.
2 Novembro 2018, 07h30

O que mudou um ano após a divulgação dos “Paradise Papers”, a nova fuga de informação global sobre paraísos fiscais? As batalhas por transparência e justiça fiscal na Europa estão longe de estar ganhas, responde a eurodeputada, Ana Gomes,  após a divulgação, a 5 de novembro de 2017, de 13 milhões de documentos que trouxeram à luz do dia operações feitas através dos paraísos fiscais. Já o presidente do Sindicato dos Trabalhadores de Impostos (STI), deixa o alerta: “falta fazer muito. Recebemos informações de outros países com operações suspeitas, mas dentro de casa essa informação não é trabalhada”.

Em causa está a divulgação de ficheiros que trouxeram revelações sobre políticos, empresários, artistas e até a monarquia, que expuseram detalhes sobre a vida financeira dos ricos e famosos e onde foram encontrados mais de 70 cidadãos portugueses, incluindo uma série de antigos administradores do Grupo Espírito Santo e do BPN.

Um ano após a divulgação dos “Paradise Papers” , o Jornal Económico foi ouvir a eurodeputada do PS, que tem atacado os “paraísos fiscais”, chegando a comparar as offhores com o negócio da droga e pediu a Ana Gomes que fizesse o balanço da luta europeia contra os esquemas de fraude e evasão fiscais. E também Paulo Ralha, presidente do STI, que deixa um alerta: “há informações de outras jurisdições que chegam à AT e pura e simplesmente não são trabalhadas”.

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