O estudo encomendado pelo Comité Olímpico Internacional (COI) aponta para um impacto entre 6,7 mil milhões de euros e 11,1 mil milhões, um pouco acima da estimativa entre 5,3 mil milhões e 10,7 mil milhões de euros projetados pelo Centro de Direito e Economia do Desporto para a região de Paris. Também o gabinete francês de estatística, o INSEE, espera um impulso no crescimento de 0,3% no segundo trimestre para 0,5% no terceiro, um incremento limitado face aos custos estimados em 8,8 mil milhões de euros.
Comparando com as Olimpíadas anteriores (Rio, Londres e Tóquio), a fatura fica bastante abaixo, dado o investimento mais baixo necessário em função dos estádios já existentes, aponta a S&P Global. Ainda assim, e mesmo tendo em conta o aumento na receita fiscal (alguns impostos ligados ao turismo chegarão a 200% de incidência, como em Saint-Denis, um dos municípios mais jovens e desfavorecidos em França), os efeitos positivos não serão equiparáveis a, por exemplo, Barcelona ’92, que colocou a cidade catalã no mapa turístico global. Paris, pelo contrário, é já uma das cidades mais visitadas no mundo há largos anos.
Refira-se que a tendência crescente nos custos verifica-se desde os anos 60, sendo que o maior disparo se regista a partir dos Jogos de LA, em 1984, quando mais do que triplicaram (de 81 mil milhões para 264 mil milhões de euros).
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