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Parlamento Europeu é a instituição em que os cidadãos mais confiam

Dados divulgados pela Comissão Europeia adiantam que o Parlamento Europeu consolidou a sua posição enquanto instituição europeia que reúne maiores níveis de confiança.
  • REUTERS/Vincent Kessler
14 Junho 2018, 18h27

Os resultados do inquérito Eurobarómetro Standard da primavera de 2018, publicados esta quinta-feira pela Comissão Europeia, revelam que 50% dos inquiridos indicaram confiar no Parlamento Europeu (PE). Este valor representa um aumento de 5 pontos face aos resultados de outono de 2017, acompanhado por um recuo de 3% no nível de desconfiança.

Em comunicado oficial, o Parlamento Europeu revela que, durante a atual legislatura, segundo os dados do Eurobarómetro, a confiança na instituição aumentou de 34% em maio de 2014, para o atual nível recorde de 50%.

O inquérito revela também que 93% dos inquiridos conhecem o Parlamento Europeu – uma percentagem consideravelmente acima de valores referentes a outras instituições e que representa um ligeiro aumento face ao último Eurobarómetro, afirma o comunicado.

A União Europeia no seu todo, mantém-se também objeto de maior confiança (42%) do que os governos nacionais (34%).

Face a estes dados, o espanhol Antonio Tajani, presidente do Parlamento Europeu, disse que a instituição que lidera “está a trabalhar para reduzir a distância entre as instituições europeias e os cidadãos e está a fazer bem o seu trabalho. Os próprios cidadãos dizem-nos isso através dos resultados mais recentes do Eurobarómetro. Nos últimos seis meses, a confiança no Parlamento Europeu aumentou de 45% para 50%. O Parlamento é de longe a instituição europeia mais apreciada”.

Tajani enfatizou que “mostrámos que podemos desempenhar um papel de liderança colocando o Parlamento no centro do debate para mudar a Europa e torná-la mais eficaz”.

“No tema da imigração, em particular – que está no topo das preocupações dos cidadãos, tal como confirma o Eurobarómetro, – contribuímos para criar uma resposta europeia. Em novembro, aprovámos um documento para a reforma do sistema de asilo, incluindo a proposta de regulamento de Dublim, que reconcilia firmeza e solidariedade. Propusemos também uma estratégia a curto, médio e longo prazo para parar as saídas de África. O Conselho não pode continuar a adiar a reforma do asilo e tem que ter consciência que a gestão da imigração coloca em jogo o futuro da nossa União”, concluiu.

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