O Parlamento suíço aprovou na terça-feira um resgate de 109.000 milhões de francos suíços (110.553 milhões de euros) para o Credit Suisse, tendo também chamado o Governo para responder a várias questões sobre o processo de integração no UBS e possíveis consequências.
A informação é avançada pelo jornal espanhol “El Economista”, que detalha ainda que o resgate ao Credit Suisse foi aprovado com 29 votos a favor, seis contra e sete abstenções.
De acordo com a publicação, o Parlamento não teria poderes para bloquear o acordo, mas poderia impor condições relativamente à forma como o dinheiro seria usado. O Partido Verde, por exemplo, exigiu que fossem incluídos no acordo critérios de sustentabilidade.
Num discurso no Parlamento, Alain Berset defendeu que o resgate era necessário para preservar os “interesses do país, das instituições e da economia nacional”. O presidente do país referiu ainda que o Credit Suisse foi “desgastado” ao longo dos seus anos pela gestão, que não aprendeu com a crise financeira anterior.
Foi em março que as autoridades suíças aceleraram para conseguir um acordo para a venda do Credit Suisse, depois de este ter mergulhado numa crise. A alienação acabou por ser assinada com o UBS, que aceitou pagar três mil milhões de francos suíços pela instituição financeira.
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