Já não vão ser pintadas duas passadeiras com as cores do arco-íris na Avenida Almirante Reis em Lisboa, avança o “Observador” com declarações da presidente da Junta de Freguesia de Arroios.
A proposta foi apresentada por dois representantes do CDS-PP na assembleia de freguesia no passado dia 30 de abril e foi aprovada por unanimidade.
Estas alterações, que foram recebidas com alguma polémica, estavam agendadas para o próximo dia 17 de maio, dia em que se assinala o Dia Internacional de Luta contra a Homofobia, Transfobia e Bifobia.
Depois da controvérsia suscitada com a medida, Margarida Martins admitiu, esta quinta-feira, ao “Observador” que não se pode pintar uma passadeira com as cores da bandeira LGBTQI: “É ilegal. Não podemos”. As sinalizações rodoviárias, por lei, têm de estar pintadas de branco, explicou.
https://jornaleconomico.pt/noticias/proposta-do-cds-pp-aprovada-lisboa-vai-ter-passadeiras-arco-iris-contra-a-homofobia-e-transfobia-438948
A autarca socialista sublinha ao jornal que “não se pensou no assunto” quando a medida foi aprovada, contudo, admite que vai ser realizada uma ação de sensibilização no mesmo dia e no mesmo local, cujos moldes ainda estão por definir.
Em reação, o CDS PP de Arroios lamentou “o aproveitamento e desvirtuamento que foi feito” desta iniciativa.
Depois da proposta dos dois representantes do CDS ter levantado polémica, com estes a assumirem que a sua posição não vinculava o partido a nível nacional, Frederico Sapage e Vítor Teles esclareceram a sua posição.
“Somos a favor do princípio da não discriminação, o que em nada se confunde com as políticas de ideologia de género que muita esquerda pretende impor e a que claramente nos opomos”, segundo a sua publicação no Facebook.
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